Olimpíadas de Tóquio – Saiba quais os atletas do ciclismo

Olimpíadas de Tóquio, falta pouco para o seu início. O ciclismo, é claro, não poderia ficar de volta, e o Brasil estará bem representado.

Por isso, vamos ver neste artigo quais os atletas que estarão nos Jogos, as provas que serão feitas e as datas de cada prova. Confira!

Ciclismo nas Olimpíadas de Tóquio

Antes de tudo, o ciclismo seria disputado, em 2020, entre os dias 25 de julho e 9 de agosto. Todavia, com a pandemia da Covid-19, todo o programa dos Jogos passou para 2021. Por isso, os Jogos terão início no dia 23 de julho de 2021, seguindo todo o protocolo de restrição e acordo sanitário. Ainda em pauta, o público deve ser o mínimo possível dentro de estádios e arenas.

Em seguida, as provas de ciclismo terão início no dia 24 de julho e devem seguir até o dia 8 de agosto, último dia de competições em Tóquio.

Olimpíadas de Tóquio – Atletas do Ciclismo

Assim, as vagas para as disputas do ciclismo em Tóquio foram quase todas preenchidas e o Brasil já definiu os seus atletas. Vamos saber quais atletas estarão nos Jogos Olímpicos:

Renato Rezende

Antes de tudo, Renato foi um dos últimos atletas a confirmar a participação em Tóquio. Aos 30 anos, Renato é natural do Rio de Janeiro e faz parte do Time Nissan. Além disso, Renato conquistou medalhas em dois Jogos Olímpicos (Pequim 2008 e Rio 2016) e também nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019.

A princípio, Renato teve sua primeira grande conquista em 2010, quando levou a medalha de bronze nos Jogos Sul-Americanos de Medellín, na Colômbia. Ainda mais, no mesmo ano, levou o título do mundial Elite Cruiser, o primeiro em sua carreira.

Assim, Renato se capacitou na categoria BMX e sua primeira Olimpíada foi em 2008, em Pequim, quando tinha 17 anos. Em seguida, nos Jogos de Londres, em 2012, Rezende se tornou o primeiro ciclista a representar o Brasil no BMX.

Contudo, Renato também foi bicampeão panamericano após vencer as provas de BMX nos anos de 2014 e 2015. Além disso, o atleta vive em Poços de Caldas e representa a Associação de Ciclismo Florestal.

Priscilla Stevaux

Antes de tudo, natural de Sorocaba, Priscilla tem 28 anos e tem em sua bagagem medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e em Lima 2019. Além disso, levou medalha em 2016, nas Olimpíadas do Rio.

Todavia, Priscilla também é da categoria BMX e será a única atleta feminina do Brasil na categoria. Sua carreira começou em 2001, ainda em Sorocaba, disputando provas regionais. No ano seguinte, esteve no Campeonato Mundial de Paulínia, interior de São Paulo, ficando em terceiro lugar na sua categoria, aos nove anos.

Então, em 2013, acabou perdendo o apoio e precisou custear os treinos sozinha. Por isso, trancou a graduação de Arquitetura que tinha começado naquele ano e se dedicou por uma vaga nos Jogos do Rio. Chegou até a semifinal. Em seguida, no mesmo ano, levou o bronze no Campeonato Panamericano de Ciclismo BMX.

Henrique Avancini

A maior promessa de medalha do Brasil no ciclismo está nas mãos de Henrique Avancini. Assim, aos 32 anos, Henrique estará na categoria mountain bike (MTB) e, hoje, é o vice-líder do ranking mundial, considerado o melhor ciclista do Brasil na história do MTB.

Contudo, Avancini já esteve em provas pelo mundo todo, como Alemanha, Nova Zelândia e, hoje, é atleta do Cannondale Factory Racing, equipe alemã de ciclismo. Além disso, Avancini ganhou títulos na base e, em 2013, levou o ouro na etapa de Munsingen, na Alemanha, na Copa do Mundo de Mountain Bike. Em suma, terminou a disputa no 15º lugar no ranking mundial.

Sua participação na Rio 2016 foi discreta, conquistou o 23º lugar geral. Todavia, sem a pressão de disputar os Jogos em casa, vai em buscar de sua medalha olímpica.

Luiz Henrique Concuzzi

Nesse sentido, outro atleta do MTB, Luiz tem 28 anos, natural de Parelheiros, SP, e possui apoio imenso dos pais, donos do Lar Nossa Senhora Aparecida, que cuida, educa e abriga crianças.

Ao passo que recebe este apoio familiar, Concuzzi já esteve presente em muitas provas estaduais, nacionais e continentais, figurando, muitas vezes, entre os primeiros lugares.

Ao lado de Avancini, estará como o segundo melhor atleta brasileiro de MTB. Em 2021, com a pandemia, Concuzzi teve dificuldades nas competições que disputou, mas está com foco total na Olimpíadas de Tóquio.

Jaqueline Mourão

A atleta de 45 anos estará na sua terceira Olimpíadas de Verão e no seu sétimo evento olímpico na carreira, já que esteve presente em 4 Jogos de Inverno, uma veterana quando falamos de XCO.

Acima de tudo, Jaqueline começou sua carreira com 15 anos, tendo ótimos tempos nas provas, mesmo com provas de esqui. Em seguida, seus resultados a levaram até sua estreia em Olímpiadas, em 2004, em Atenas.

Em seguida, em 2008, depois de sua passagem nas Olimpíadas de Pequim, Jaqueline optou por focar suas atenções no esporte de gelo, que já haviam lhe rendido a vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno de Torino, em 2006.

Nesse sentido, esteve nos Jogos de Inverno em 2010, em Vancouver, no Canadá, em 2014 em Sochi, na Rússia, e em 2018 em PyongChang, na Coreia do Norte. Por outro lado, após perder a medalha nos Jogos Panamericanos de 2007, no Rio, voltou ao pedal em 2018 para apagar aquele resultado. Em 2019, no Pan de Lima, levou a medalha de bronze.

Assim, seu retorno ao ciclismo lhe rendeu cota olímpica entre as mulheres no esporte. Melhor brasileira ranqueada, Jaqueline ficou com a vaga.

Seja como for, a vida de Jaqueline já está traçada para os próximos anos. Em seguida, após a disputa em Tóquio, a atleta fará seus treinos para os Jogos de Inverno de Pequim, em 2022, onde ela poderá se tornar a atleta brasileira com mais participações em eventos deste nível.

Outras modalidades do Ciclismo na Olimpíadas de Tóquio

Por outro lado, o Brasil acabou ficando de fora de outras provas do ciclismo. Em provas de ciclismo de pista, por exemplo, as melhores colocações foram 21º e 27º, o que não renderam índice para os Jogos.

Bem como, no ciclismo de estrada, o Brasil está fora do calendário olímpico desde os Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980. Assim também, na Olimpíadas de Tóquio, o país não conseguiu ranking para figurar entre os 50 melhores do top masculino e entre as 30 melhores do feminino.

Cronograma das Olimpíadas de Tóquio

Contudo, a agenda para as provas de ciclismo já foi definida. Por isso, vamos conferir o calendário (os horários abaixo são do horário local, 12 horas a mais em relação ao horário de Brasília):

24 de julho

11h – Ciclismo de estrada masculino (Fuji International Speedway)

25 de julho

13h – Ciclismo de Estrada Feminino

26 de julho

6h30 – Triathlon Masculino (Odaiba Marine Park)

15h – Mountain Bike XCO masculino (Izu MTB)

27 de julho

6h30 – Triathlon Feminino (Odaiba Marine Park)

15h – Mountain Bike XCO Feminino

28 de julho

11h30 – Contrarrelógio feminino e masculino (Fuji International Speedway)

30 de julho

10h – BMX Racing Masculino e Feminino (Parque Ariake)

31 de julho

7h30 – Triathlon Prova de revezamento misto (Odaiba Marine Park)

1º de agosto

10h – BMX Freestyle Masculino e Feminino

2 de agosto

A partir das 15h30 – Nesse sentido, as provas deste dia serão completas, até o pódio com as melhores da prova.

Ciclismo de pista (Velódromo de Izu)

Qualificatória – Sprint por equipes feminino

Qualificatória – Perseguição por equipes feminino

Primeira rodada – Sprint por equipes feminino

Qualificatória – Perseguição por equipes masculino

Finais – Sprint por equipes feminino

Por fim, Cerimônia do pódio – Sprint por equipes feminino

3 de agosto

Assim a partir das 15h30

Primeira rodada – Perseguição por equipes feminino

Qualificatória – Sprint por equipes masculino

Primeira rodada – Perseguição por equipes masculino

Primeira rodada – Sprint por equipes masculino

Finais – Perseguição por equipes feminino

Finais – Sprint por equipes masculino

Cerimônia do pódio – Perseguição por equipes feminino

Cerimônia do pódio – Sprint por equipes masculino

4 de agosto

A partir das 15h30

Qualificatória – Sprint individual masculino

Primeira rodada – Keirin feminino

Finais – Sprint individual masculino 1/32

Repescagem – Keirin feminino

Sprint individual masculino 1/32 – Repescagem

Repescagem – Sprint individual masculino 1/16

Finais – Perseguição por equipe masculino

Finais – Sprint individual masculino 1/16

Por fim, Cerimônia do pódio – Perseguição por equipe masculino

5 de agosto

A partir das 15h30

Omnium – Scratch masculino 1/4

Finais – Sprint individual masculino 1/8

Quartas de final – Keirin feminino

Repescagem – Sprint individual masculino 1/8

Omnium – Contrarrelógio 2/4

Quartas de final – Sprint individual masculino

Semifinal – Keirin feminino

Omnium – Prova de eliminação 3/4

Finais Keirin feminino 7/12

Finais Keirin feminino 1/6

Ominium masculino – Prova por pontos – 4/4

Sprint individual masculino – disputa do 5º a 8º lugares

Cerimônia do pódio – Keirin feminino

Cerimônia do pódio – Omnium masculino

6 de agosto Olimpíadas de Tóquio

Qualificatória – Sprint individual feminino

Semifinal – Sprint individual masculino

Finais – Sprint individual feminino 1/32

Repescagem – Sprint individual feminino 1/32

Madison feminino

Finais – Sprint individual masculino

Finais – Sprint individual feminino 1/16

Cerimônia do pódio – Madison feminino

Cerimônia do pódio – Sprint individual masculino

7 de agosto

A partir de 15h30

Finais – Sprint individual feminino 1/8

Keirin – primeira rodada masculino

Repescagem – Sprint individual feminino 1/8

Repescagem – Keirin masculino

Quartas de final – Sprint individual feminino

Madison masculino

Cerimônia do pódio – Madison masculino

8 de agosto Olimpíadas de Tóquio

Nesse sentido, a partir das 15h30

Omniun Scratch feminino 1/4

Semifinal Sprint individual feminino

Quartas de final Keirin masculino

Omnium contrarrelógio feminino 2/4

Sprint individual feminino disputa do 5º a 8º lugares

Semifinal Keirin masculino

Finais do Sprint individual feminino

Omnium prova de eliminação feminino 3/4

Finais Keirin masculino 7-12

Finais do Keirin masculino 1-6

Omnium prova por pontos feminino 4/4

Cerimônia do pódio da Olimpíadas de Tóquio – Keirin masculino

Sprint individual feminino – Cerimônia do pódio

Por fim, Omnium feminino – Cerimônia do pódio

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