Wiggle e a falência em 2023

Wiggle e a falência em 2023

Wiggle e a falência, CRC está à venda após desafios financeiros da Signa Sports United. Empresa é uma das maiores do mundo e pode impactar o setor mundial.

Na terça-feira, dia 24 de outubro, a empresa Wiggle tomou a decisão de nomear administradores encarregados de gerir os assuntos, operações e ativos relacionados ao seu negócio de varejo de bicicletas. Essa medida foi tomada com o objetivo de preparar a empresa para um eventual processo de venda.

Para informar os clientes sobre essa importante mudança, um comunicado oficial foi disponibilizado na seção de Perguntas Frequentes (FAQ) das contas dos usuários da plataforma Wiggle.

Wiggle e a falência em 2023

Esse anúncio, que foi inicialmente identificado pelo BikeRadar ontem, teve como intuito notificar a base de clientes da empresa sobre o compromisso de nomear administradores para supervisionar os negócios da Wiggle.

Hoje, a notificação acerca da nomeação dos administradores pela Wiggle Limited foi publicada no The London Gazette, um periódico no qual determinados tipos de comunicados legais, incluindo aqueles relacionados à administração e insolvência de empresas, devem ser divulgados de acordo com as regulamentações legais vigentes.

Essa publicação no The London Gazette serve como um procedimento necessário para informar o público em geral e outras partes interessadas sobre a atual situação da empresa Wiggle Limited.

Anthony John Wright e Alastair Rex Massey da FRP Advisory foram designados como administradores pela empresa Wiggle.

Essa nomeação ocorreu em decorrência de recentes notícias que indicavam que tanto a Wiggle quanto a Chain Reaction estavam enfrentando dificuldades financeiras e buscando medidas de autoadministração para lidar com essas questões.

Wiggle e a falência em 2023 chain reaction cycles logo

Essa ação foi tomada como resposta a um período conturbado de instabilidade financeira enfrentado pela empresa-mãe da Wiggle, a Signa Sports United (SSU).

Adicionalmente, houve a rescisão de um compromisso incondicional de aporte de capital no valor de € 150 milhões (R$789 milhões) por parte da Signa Holdings, uma empresa afiliada da SSU.

Esses acontecimentos levaram à nomeação dos administradores com o intuito de gerir os assuntos relacionados ao futuro da Wiggle e Chain Reaction, enquanto buscam soluções para suas dificuldades financeiras e estratégias de recuperação.

A Signa Sports United (SSU) expressou seu desacordo com a rescisão do compromisso de aporte de capital, classificando-a como “injustificada”.

Esse desacordo sugere que a SSU discorda das razões dadas para a rescisão do referido acordo e implica que a empresa considera que a decisão tomada pela Signa Holdings, sua afiliada, carece de justificativa sólida.

Enquanto isso, a Wiggle, por meio de um aviso em seu site, assegurou aos seus clientes que todos os pedidos feitos à empresa continuarão a ser processados e entregues conforme o padrão usual.

Além disso, a empresa reiterou que seus termos e condições habituais permanecem em vigor no que diz respeito a devoluções de produtos e procedimentos relacionados a reclamações de garantia, garantindo assim a continuidade do serviço aos seus clientes durante esse período de desafios financeiros e mudanças na estrutura da empresa.

À venda da Wiggle

Um comunicado divulgado pelos Administradores Conjuntos oficializou a decisão de colocar a empresa Wiggle CRC à venda, sinalizando uma reestruturação significativa nos negócios da empresa.

Nesse comunicado, enfatiza-se que a Wiggle CRC, juntamente com suas distintas marcas, está destinada a permanecer plenamente operacional e a manter suas atividades de mercado inalteradas.

Isso visa a assegurar aos clientes e parceiros comerciais que a continuidade dos serviços e produtos oferecidos pela empresa será mantida de forma consistente, apesar das mudanças administrativas em curso.

Além disso, Anthony John Wright e Alastair Rex Massey, os administradores designados, também assumiram a responsabilidade pela administração da Mapil Midco 1 Limited, outra entidade pertencente ao grupo da Wiggle, como parte desse processo de reestruturação.

Prevê-se que a Chain Reaction Cycles Retail Limited e a Hotlines Europe Limited, também integrantes do grupo Wiggle, passem pelo processo de administração em um futuro próximo, refletindo uma série de transformações e mudanças significativas no cenário corporativo da empresa.

Essas ações visam a estabilizar e reorganizar as operações das empresas do grupo Wiggle em meio a desafios financeiros e administrativos.

Situada em Portsmouth, Reino Unido, a empresa WiggleCRC, um destacado varejista de artigos esportivos, além de comercializar seus produtos, mantém um extenso armazém de 320.000 pés quadrados localizado em Bilston, Wolverhampton.

Esse armazém desempenha um papel fundamental em sua operação logística e na distribuição de produtos para seus clientes em toda a Europa.

Um elemento crucial nesse processo de transição, conforme destacado no comunicado oficial, é a força de trabalho da empresa, que conta atualmente com cerca de 450 funcionários.

Notavelmente, todos esses funcionários foram contratados sob a supervisão dos Administradores Conjuntos, de acordo com as diretrizes delineadas no comunicado.

Anthony John Wright, um dos administradores nomeados, reconhece a importância da marca WiggleCRC, que conquistou uma base de seguidores leais na comunidade ciclística.

Isso destaca a relevância e o alcance da empresa no mercado de varejo esportivo, bem como a dedicação e o apreço de seus clientes por seus produtos e serviços.

Wiggle e a falência administrativa

O processo de administração, conforme ressaltado pelos administradores nomeados, desempenha um papel essencial na garantia de um período de proteção crítica para a WiggleCRC.

Esse intervalo de tempo é vital para permitir que a empresa se prepare adequadamente para sua subsequente comercialização no mercado. A administração serve como uma estratégia de gestão que busca proteger os interesses da empresa e seus ativos durante esse período de transição.

O grupo empresarial, detentor da WiggleCRC, destaca-se pela qualidade sólida de suas marcas e por sua posição de liderança no mercado de artigos esportivos, o que naturalmente despertará o interesse de potenciais compradores.

Essa liderança no setor, juntamente com as marcas consolidadas sob o guarda-chuva da empresa, torna-a uma entidade atrativa para investidores e empresas interessadas em expandir seu alcance no mercado esportivo.

Vale ressaltar que a história da WiggleCRC inclui sua fusão com a Chain Reaction Cycles em 2016, uma transação que ocorreu após a aquisição da Wiggle pela empresa de private equity Bridgepoint em 2011, mediante um investimento de £ 180 milhões.

Esses eventos históricos ilustram a trajetória complexa e dinâmica da empresa, bem como sua posição de destaque no mercado de varejo esportivo ao longo dos anos.

Em 2021, a Signa Sports United (SSU) adquiriu a Wiggle, marcando um ponto de virada significativo na trajetória da empresa. No entanto, desde então, a divisão esportiva do conglomerado Signa, liderado pelo empreendedor austríaco René Benko, tem enfrentado desafios financeiros consideráveis.

Essas dificuldades financeiras foram evidenciadas pela decisão de retirar as ações da empresa da Bolsa de Valores de Nova York no mês de outubro, indicando um período de incerteza e ajustes no cenário corporativo.

O renomado site especializado em ciclismo, BikeRadar, em busca de esclarecimentos e informações adicionais sobre a situação, buscou contato com a equipe da Wiggle.

Essa iniciativa reflete o interesse da comunidade de ciclistas e da indústria em geral em compreender melhor os desenvolvimentos em torno da Wiggle e os impactos potenciais dessas mudanças na experiência dos consumidores e na disponibilidade de produtos no mercado.

Para assuntos relacionados ao marketing de bicicleta, é na Agência ZOMi+

Bike com muito Bacon te deixando por dentro das notícias do ciclismo.

plugins premium WordPress