A bicicleta elétrica ou a E-Bike é um dos itens que vem conquistando os amantes por duas rodas.
Nesse sentido, as empresas investem em novos produtos, tecnologias e performance para um ótimo pedal.
Assim, no artigo de hoje, vamos conhecer mais sobre o modelo, sua história e todos os detalhes valiosos do produto. Confira!
Bicicleta elétrica – História
Antes de tudo, as primeiras bikes elétricas surgiram no fim do século XIX. Ogdem Bolton Jr., em 1895, inventou um modelo de bike sem engrenagens e com motor que alcançava 100 amperes com uma bateria de 10 volts. Em seguida, dois anos depois, Hosea W. Libbey of Boston inventou modelo de bicicleta elétrica que usava dois motores.
Assim, diversos tipos de bikes surgiram durante o século XX. Como o de Jesse D. Trucker, por exemplo, que teve a ideia de produzir um motor com engrenagens internas, que permitiam que a roda da bike ficasse livre, sendo possível o pedal com ou sem o auxílio elétrico.
Em seguida, em 1990, surgiram os sensores de torque e controles de potência. Assim, com o início da era tecnológica, as e-Bikes ganharam o mundo e as empresas expandiram seu mercado. Uma tecnologia que surgiu, por exemplo, foi da recarga da bateria, que pode ser feita com a energia do pedal ou da luz solar.
Hoje, existem várias cidades no mundo com pontos de aluguéis de bike. Geralmente, elas vêm com as baterias carregadas que duram por horas e são recarregadas em pontos estratégicos.
Vantagens
Todavia, o principal valor de uma bike elétrica é sua praticidade. Dessa maneira, ela permite usar um veículo quase não poluente para circular pela cidade de forma prática e rápida.
Por outro lado, para quem tem limitação física ou não quer chegar suado ao trabalho, a bicicleta elétrica cumpre uma função especial na mobilidade urbana, criando uma independência com relação aos carros e à lotação do transporte público.
Ainda mais, ela incentiva o exercício físico, ao mesmo tempo que é uma grande aliada em trajeto com subidas. Outro fator valioso é que ela não emite gases poluentes na área urbana, Assim, o fato de poder contar com ajuda elétrica e exigir menos esforço no pedal torna as pessoas mais confiantes a andarem distâncias um pouco maiores.
Diferença de e-Bike para bicicleta motorizada
Por outro lado, existe uma diferença entre uma e-Bike e uma bike com motor.
A bike com motor usa um motor movido a combustível e não à bateria. Além disso, apesar de ter motor, a Bicicleta elétrica não se move sozinha. Outros pontos entram na questão da bike motorizada, sendo um deles as leis de trânsito.
Desse modo, por ser considerada um ciclomotor, a bike motorizada tem restrição de idade, sendo só possível usá-la aos 18 anos. Bem como, deve-se ter documentação e placa.
Todavia, outra diferença entre elas é a velocidade que vem da fonte de energia de ambas. No entanto, graças às melhorias na parte elétrica das baterias, as e-bikes são capazes de aumentar essa diferença.
Um ponto em comum entre elas ficam restritas apenas às necessidades e é obrigatório usar acessórios de proteção durante o trajeto.
Mercado
Dessa forma, o mercado de bikes elétricas é muito vasto nos dias de hoje. Muitas empresas, por exemplo, investem na produção de motores, acessórios, transmissão, entre outros, para deixar a bike mais potente e com alta performance.
Nesse sentido, vamos entender um pouco sobre algumas peças e quais são os melhores produtos do mercado.
Motores
A princípio, o “coração” da bicicleta elétrica é o motor. Será esta peça que facilitará o pedal e será de grande uso para quem não quer se esforçar tanto no pedal.
Dessa maneira, o mercado de motores é bastante vasto, mas é preciso uma pesquisa bem precisa para encontrar o melhor modelo.
Bem como, achamos ao menos três tipos de motores para as e-bikes: os motores centrais, os motores traseiros e os motores dianteiros.
Motores centrais
Todavia, os motores centrais são aqueles que estão no eixo dos pedais. Assim, são os motores mais simples, pois seu caminho de transmissão para a roda traseira é através da corrente ou correia.
Além disso, este motor é o mais prático para que a bike enfrente declives mais acentuados em baixa velocidade. É um motor um pouco pesado se comparado com os outros modelos.
Motores traseiros
Em seguida, este motor traz força diretamente à roda, sendo mais eficiente que o motor central, pois não sofre as perdas do sistema de transmissão.
Motores dianteiros
Assim, os dianteiros fornecem força direto onde é necessária, permitem maior leveza e mantêm alta confiança do sistema de transmissão. É uma solução que não oferece tanta potência em baixa velocidade quanto um motor central, mas é mais do que suficiente para um ambiente urbano com boas subidas.
Além disso, é o motor mais silencioso, pois tem menos redução de marcha. A tração na roda dianteira traz maior equilíbrio nas manobras, pois evita que a roda dianteira se cruze, desequilibrando o ciclista, devido à tração na traseira.
Marcas
Desse mesmo modo, o mercado de motores é bem forte e muitas marcas acabam apostando nesse tipo de item.
Assim, algumas marcas de bikes usam motores Bosch, que é o principal em qualidade e tecnologia, mas também temos as marcas Brose, Shimano, Specialized, Yamaha, Bafang, Panasonic e Polini. Algumas marcas fabricam motores para todo tipo de terreno. Outras fazem itens para bikes de estradas ou de trilhas.
Assim, ao adquirir um motor, você deve entender para qual bike ele funciona. Outro fator valioso é a potência, em especial para quem busca bom desempenho para encarar o dia a dia.
Baterias
Assim, as baterias têm a mesma função do motor, mas elas, em especial, são as mais limpas para o meio ambiente. Dessa forma, para quem busca uma bike sustentável, as baterias são as mais adequadas.
No caso da bateria, achamos os modelos de chumbo e lítio. Cada uma tem seu detalhe, sendo a de lítio a mais indicada, pelo seu tempo maior de ciclo de vida e também pela sua recarga. Sempre que usar a Bicicleta elétrica, é valioso recarregá-la para o próximo pedal.
As marcas citadas como Bosch, Shimano e Panasonic, também fabricam baterias para e-Bikes. É só escolher o melhor modelo para você.
Transmissão
Em seguida, a transmissão é a parte mais valiosa de uma bike, que faz o movimento do pedal e, assim, faz a bateria funcionar. Em alguns casos, alguns ciclistas poupam a bateria em alguns trechos e apostam nas pedaladas.
Por isso, se destacam na transmissão o cassete, coroas, pedivela, correntes, movimento central e outras peças.
Dessa forma, cada tipo de transmissão da Bicicleta elétrica tem uma indicação correta de uso. Isso quer dizer que um grupo de mountain bike terá uma relação e marchas mais indicada para o uso off-road, com todos as peças tendo resistência e duração para isso.
No mercado, se destacam as marcas Spectro, Shimano, First, Trek, Vzan, entre outros. Lembre-se: cada transmissão se encaixa de uma maneira em sua Bicicleta elétrica, então, saiba bem qual modelo comprar para não prejudicar o seu desempenho.
Trocadores
Em seguida, os trocadores nada mais são que os responsáveis pelas trocas de marchas. São feitos por câmbios traseiros, câmbios dianteiros (opcional) e passador de marcha. Assim, os câmbios fazem o movimento da corrente sobre as engrenagens (chamadas de cassete, na roda traseira) e coroas (na pedivela).
Dessa forma, existem quatro modelos de passadores de marcha, também chamados de trocadores. Os Thumbshift, os Trigger Shifters, Twist Shifters e os trocadores de bicicletas de estrada, algumas vezes chamados de Shift-Brake, uma vez que combina a alavanca de mudança de marcha com a do freio.
Assim, no mercado, encontramos trocadores da Shimano, Sram, Specialized, Trek, Sunrace, entre outros.
Dicas
Em seguida, é valioso pensarmos que a e-bike chegou ao mercado para revolucionar o pedal. Assim, é preciso atenção com alguns detalhes deste modelo.
A princípio, a bateria ou motor da e-bike tem um período de vida. Dessa maneira, quando não há mais solução e o ciclista percebe a perda de potência, o jeito é fazer a troca. Até pode ser por um modelo parecido, mas de preferência que ele seja novo. Assim, você poderá pedalar com segurança e bom desempenho.
No Brasil, por exemplo, não há uma legislação sobre as e-bikes. No entanto, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) colocou alguns limites para que as Bicicleta elétrica possam ser guiadas sem carteira de habilitação.
A Bicicleta elétrica precisa ter uma potência máxima de 350 watts, não pode ter acelerador e sua velocidade máxima deve ser de 25 km/h. Além disso, a bike elétrica deve possuir o indicador de velocidade, campainha, sinalização noturna (dianteira, lateral e traseira) e espelhos retrovisores, além da necessidade do uso de capacete pelo ciclista.
Todavia, a e-bike traz ao ciclista uma dose maior de exercícios, porque apesar de você ter um auxílio na hora de pedalar, ela acaba fazendo o pedal mais fácil sem perceber.
Por fim, você acaba trazendo ao seu corpo mais atividade física, por um longo tempo sem isso ter exigido de você. Por consequência, acaba aumentando os benefícios que uma bicicleta normal concede.
Gostou do artigo? Confira tudo sobre bicicleta elétrica no Bike com muito Bacon.