Ciclistas aposentados em 2024, vários ciclistas renomados anunciam aposentadoria, deixando legados de talento, carisma e conquistas.
Não importa se foi Alejandro Valverde em 2022, Annemiek van Vleuten e Peter Sagan em 2023 ou, agora, Mark Cavendish em 2024: sempre que um ciclista que marcou uma era no esporte decide se aposentar, a atenção da mídia pode facilmente concentrar-se nessa figura icônica.
No caso de Cavendish, cujo impacto se estendeu por mais de uma geração, essa comoção pode até ofuscar o fato de que outros grandes nomes também estão pendurando suas bicicletas.
O encerramento da temporada de 2024 segue essa mesma tendência, os Ciclistas aposentados em 2024.
Olhando para 2025, além da significativa perda de Cavendish, o ciclismo sentirá falta de nomes como a campeã olímpica e mundial Grace Brown, cuja força e determinação conquistaram o mundo e agora está entre os Ciclistas aposentados em 2024.
Também nos despedimos do carismático colombiano Rigoberto Urán, um verdadeiro “rock star” das competições, do brilhantismo estratégico de Thomas De Gendt e da dedicação incansável de Christine Majerus, uma peça essencial nas equipes por onde passou. E esses são apenas alguns dos muitos talentos que deixam as competições e entram na lista dos Ciclistas aposentados em 2024.
No mundo das corridas de velocidade, embora Mark Cavendish tenha sido um ícone absoluto, o dinamarquês Michael Mørkøv também merece destaque. Reconhecido como um dos maiores líderes de todos os tempos, Mørkøv encerrará sua trajetória no pelotão, deixando um vazio significativo para 2025.
A temporada de transição que se aproxima será marcada por saudade e pela celebração das carreiras brilhantes desses atletas, que deixaram legados duradouros no esporte, os Ciclistas aposentados em 2024.
Aqui está, em ordem alfabética, uma análise de alguns dos principais nomes dos Ciclistas aposentados em 2024 — e os motivos que os tornam tão significativos para o esporte.
Edvald Boasson Hagen – Ciclistas aposentados em 2024
Um ciclista que começou sua trajetória com uma carreira inicial brilhante, marcada por conquistas individuais, mas que, com o passar do tempo, se transformou em um dos mais valiosos trabalhadores de equipe e companheiros no pelotão, desempenhando um papel essencial no sucesso coletivo de suas formações.
Principais Conquistas:
- Tour de France: 3 etapas
- Giro d’Italia: 1 etapa
- GP Ouest-France
- Gent-Wevelgem
- Vattenfall Clássico
- Critérium du Dauphiné: 5 etapas
- Eneco Tour: 2 títulos gerais e 5 etapas
- Tirreno-Adriatico: 2 etapas
Total de Vitórias na Carreira: 81
Esses números refletem uma carreira marcada por consistência, talento e versatilidade em diferentes tipos de provas e terrenos.
Quando o norueguês Edvald Boasson Hagen conquistou sua terceira e última vitória de etapa no Tour de France, em uma escapada memorável em 2017, o jornal The Guardian o descreveu como “um dos grandes talentos não realizados do ciclismo”.
Embora seja inegável que a segunda metade de sua carreira tenha mostrado uma queda significativa em termos de resultados, o apelidado “Eddy the Boss” ainda conseguiu acumular um impressionante total de 81 vitórias.
Esses números destacam não apenas o quão bem-sucedido Boasson Hagen foi em sua juventude, mas também como seu talento permaneceu evidente ao longo dos anos, mesmo em um cenário competitivo exigente.
No final de agosto de 2009, com apenas 22 anos, Edvald Boasson Hagen alcançou a impressionante terceira posição no ranking mundial da UCI, um feito que deixou muitos acreditando que ele estava destinado a revolucionar o cenário do ciclismo profissional.
Já em seu penúltimo ano como amador, ele começou a mostrar sinais de seu potencial extraordinário, combinando acelerações explosivas nos momentos finais das corridas com uma notável habilidade estratégica.
Esse conjunto de qualidades permitiu que ele conquistasse três vitórias impressionantes em sprints de pequenos grupos durante o Tour de l’Avenir de 2006, uma competição conhecida por revelar grandes talentos para o futuro.
No ano seguinte, Boasson Hagen continuou a impressionar, acumulando 12 vitórias ao longo da temporada de 2007. Essas conquistas ocorreram em uma ampla variedade de terrenos, com exceção das altas montanhas, que se tornariam o principal ponto fraco ao longo de sua carreira.
Ainda assim, seu desempenho polivalente sugeria uma capacidade única de brilhar em praticamente todos os aspectos do ciclismo. Suas vitórias demonstravam não apenas sua força e técnica, mas também uma maturidade tática rara para alguém tão jovem, consolidando-o como uma das promessas mais brilhantes de sua geração.
E isso foi comprovado quase imediatamente após sua entrada no ciclismo profissional, em janeiro do ano seguinte.
Boasson Hagen rapidamente se tornou uma peça essencial na poderosa máquina de vitórias da Team Colombia e da HTC nos anos de 2008 e 2009, equipes que também viram o florescimento de outros velocistas de renome, como Mark Cavendish e André Greipel.
Durante esse período, ele acumulou uma impressionante variedade de vitórias, que iam desde sprints no Tour of Britain até o prestigioso Gent-Wevelgem, além de etapas no Giro d’Italia. Ainda na casa dos 20 anos, o jovem norueguês parecia destinado a um futuro brilhante, avançando em direção ao estrelato com uma rapidez que chamava a atenção de todos.
Em 2010, Boasson Hagen foi contratado pela Sky, e logo provou seu valor. No Tour de France de 2011, ele salvou a campanha da equipe, que havia perdido o líder Bradley Wiggins após uma queda, ao conquistar não uma, mas duas vitórias impressionantes em etapas de transição.
No entanto, esse momento de destaque foi rapidamente ofuscado pela ascensão de Wiggins e Chris Froome na Vuelta a España do mesmo ano, e posteriormente em 2012.
À medida que a Sky passou a priorizar cada vez mais as classificações gerais nos Grand Tours, especialmente com os sucessos de seus líderes, as contribuições valiosas, porém menos visíveis, de Boasson Hagen para o sucesso da equipe começaram a ser relegadas ao segundo plano.
Mesmo assim, ele continuava sendo uma peça fundamental nos bastidores da campanha vitoriosa da equipe.
A transferência de Edvald Boasson Hagen para a equipe Qhubeka em 2015, onde ele permaneceu pelo período mais longo de sua carreira, foi essencial para manter seu status como líder.
Em 2016, ele demonstrou que ainda possuía a consistência e o talento que marcaram o início de sua trajetória, conquistando nove vitórias ao longo da temporada. Entre elas, destacou-se especialmente sua vitória em uma etapa do Critérium du Dauphiné, um lembrete de que seu brilho inicial ainda não havia desaparecido por completo.
No entanto, os sonhos de conquistar uma grande vitória nas Clássicas começaram a se desvanecer com o tempo.
Quando Boasson Hagen ingressou na equipe TotalEnergies em 2021, ele já havia assumido predominantemente o papel de um trabalhador de equipe altamente valorizado, contribuindo com experiência e dedicação para os objetivos coletivos.
Ainda assim, para aqueles que acompanharam sua carreira desde o início, as memórias de sua habilidade vitoriosa em seu auge, durante os anos na Sky, Qhubeka e HTC, permaneceram vivas.
Boasson Hagen deixou uma marca duradoura, não apenas como um atleta de talento puro, mas também como um ciclista que se adaptou com graça às exigências de cada fase de sua carreira.
Grace Brown – Ciclistas aposentados em 2024
A melhor corredora feminina da Austrália, com títulos tanto olímpicos quanto mundiais, é uma atleta que se destacou ao longo de sua carreira por suas conquistas excepcionais e seu domínio nas competições internacionais.
Com um impressionante conjunto de vitórias, ela se tornou uma referência no esporte, não apenas em sua nação, mas também no cenário global, sendo admirada por sua técnica, consistência e determinação. Esses títulos representam o ápice de seu talento e a consagração de uma carreira de sucesso.
Principais Conquistas:
- Contra-relógio dos Jogos Olímpicos
- Contra-relógio do Campeonato Mundial
- Liège-Bastogne-Liège
- Passeio lá embaixo
- Clássico Brugge-De Panne
- Brabante Pijl
Total de Vitórias na Carreira: 26
Essas vitórias destacam uma carreira marcante, com conquistas em algumas das competições mais prestigiosas do ciclismo, consolidando sua posição como uma das melhores corredoras femininas da história do esporte.
Foi uma carreira curta, mas verdadeiramente notável. A principal ciclista de estrada feminina da Austrália, Grace Brown, pode ter iniciado sua carreira profissional em 2018 e encerrado sua trajetória em setembro de 2024, aos 32 anos.
No entanto, em apenas sete anos competindo como profissional, Brown construiu um palmarès de impressionante profundidade, diversidade e, acima de tudo, brilho.
Sua vitória no título australiano de contra-relógio em 2019, o primeiro de quatro, foi um forte indicativo do que estava por vir.
O imenso talento de Brown nesta especialidade a levou a conquistar medalhas de ouro em contra-relógios nos Jogos da Commonwealth (2019), nas Olimpíadas (2024) e no Campeonato Mundial (2024).
De certa forma, foi mais do que adequado que seu último grande sucesso tenha sido a vitória no contra-relógio Chrono des Herbiers, na França, em outubro de 2024, um reflexo de sua habilidade extraordinária e de sua dedicação ao esporte.
No entanto, concentrar-se apenas na renomada habilidade de Grace Brown contra o relógio não faria justiça à sua carreira.
Sua vitória no sprint de um grupo pequeno no único Monumento de seu palmarès, o Liège-Bastogne-Liège, em 2024, foi uma conquista extraordinária, que aconteceu após uma batalha épica de 70 km em alguns dos setores mais desafiadores e históricos de La Doyenne, como Stockeu, Côte de la Redoute e Côte de la Roche-aux-Faucons.
Mais tarde na corrida, Brown conseguiu retomar o contato com um grupo de elite que incluía nomes de peso como Elisa Longo Borghini (Lidl-Trek), Demi Vollering (SD Worx-Protime) e Kasia Niewiadoma (Canyon-Sram).
Apesar de quase cair em uma rotatória, ela se manteve focada, ultrapassou todas as adversárias e conquistou uma vitória impressionante. Esse feito ressaltou sua incrível resistência e habilidade estratégica, características que definiram sua carreira além de suas conquistas contra o relógio.
Outras grandes vitórias de um dia na carreira de Grace Brown incluíram o Brabantse Pijl (2020) e a Classic Brugge-De Panne (2021).
No entanto, se sua equipe francesa FDJ-Suez ficou particularmente satisfeita ao vê-la conquistar vitórias locais importantes, como o Bretagne Ladies Tour em 2023 e 2024, pessoalmente, Brown certamente teria uma afeição especial por seu triunfo em casa na competição de etapas mais prestigiosa da Austrália, o Tour Down Under, em 2022.
“Sei que poderia ter muitos mais anos no ciclismo, mas realmente sinto falta da minha vida na Austrália, com meu marido, minha família e meus amigos, e isso está se tornando cada vez mais difícil de deixar para trás”, disse Brown em uma postagem no Instagram, em julho, anunciando sua aposentadoria no final da temporada.
Independentemente do que aconteça, como recém-nomeada presidente da associação de ciclistas The Cyclists Alliance, ela certamente permanecerá profundamente conectada ao esporte e continuará a contribuir para o ciclismo de uma forma significativa.
Mark Cavendish – Ciclistas aposentados em 2024
O velocista que definiu uma era no esporte é um atleta cujas conquistas marcaram profundamente a história do ciclismo, estabelecendo padrões que inspiraram gerações de ciclistas e transformaram a modalidade.
Com um talento incomparável para sprints e uma consistência impressionante, esse ciclista não só colecionou vitórias em grandes competições, como também se tornou uma lenda viva, sendo considerado um dos maiores nomes da história do ciclismo.
Seus triunfos em provas de destaque, como o Tour de France, onde venceu diversas etapas, e outras competições de alto nível, solidificaram sua posição como um dos mais dominantes velocistas de todos os tempos.
Sua habilidade de vencer em situações extremamente competitivas, sua técnica refinada e sua capacidade de se destacar em momentos decisivos o tornaram um ícone do esporte, deixando um legado duradouro que será lembrado por muitos anos.
Principais Vitórias:
- Tour de France: 35 etapas
- Giro d’Italia: 17 etapas
- Vuelta a España: 3 etapas
- Campeonatos Mundiais
- Gent-Wevelgem
- Milão-San Remo
Total de Vitórias na Carreira: 165
Com um impressionante total de 165 vitórias, este ciclista se estabeleceu como uma verdadeira lenda do esporte.
Seus feitos no Tour de France, no Giro d’Italia e em outras competições de prestígio, como Milão-San Remo e Gent-Wevelgem, demonstram sua habilidade extraordinária e sua consistência ao longo dos anos, tornando-o um dos maiores velocistas da história do ciclismo.
“Conquistei tudo o que pude na bicicleta”, foi assim que Mark Cavendish descreveu sua carreira no dia em que decidiu se aposentar. E, considerando a escala, a duração e a diversidade de suas conquistas, seria difícil discordar dessa afirmação.
Mesmo antes de alcançar sua 35ª vitória no Tour de France em 2024, Cavendish já dividia o recorde de vitórias em etapas na maior corrida de ciclismo do mundo com o lendário Eddy Merckx.
No entanto, limitar sua carreira apenas ao Tour de France seria reduzir a grandiosidade de sua trajetória.
Cavendish conquistou uma impressionante variedade de vitórias, como as múltiplas etapas no extinto Tour do Missouri, o prestigiado Giro d’Italia, o Campeonato Mundial de 2011 nas ruas de Copenhague, as difíceis e técnicas etapas do Driedaagse Brugge–De Panne, o clássico Milão-San Remo e o Tour de Omã, entre outras.
Essas vitórias são apenas uma parte de sua jornada, que o levou a conquistar um total impressionante de 165 vitórias, o segundo maior número de vitórias em corridas de rua na história do ciclismo.
Cavendish não apenas deixou sua marca como velocista, mas também se estabeleceu como uma das maiores lendas do esporte, com uma carreira repleta de feitos memoráveis e uma longevidade admirável.
Esse total vem sem mencionar suas conquistas na pista, cenário de dois títulos do Campeonato Mundial de Madison e, em termos de técnica, a academia ideal para suas estratégias e habilidades de sprint também.
Quando se trata de estabelecer o status de Cavendish no ciclismo moderno, sua vitória em todos os três Grand Tours já é privilégio de apenas alguns poucos dos melhores corredores do mundo. Mas liderar Giro, Tour e Vuelta em sua carreira, como Cavendish também fez, reduz ainda mais os números desse coletivo de elite.
De fato, embora sua carreira profissional tenha durado — notavelmente para um velocista — por quase 20 anos, houve um período de cerca de 2009 a 2012, quando parecia que Cavendish era o equivalente rápido de Tadej Pogačar .
Esse total de vitórias impressionante de Mark Cavendish não inclui sequer suas conquistas na pista, um cenário onde ele brilhou ao conquistar dois títulos no Campeonato Mundial de Madison.
A pista também se tornou o ambiente ideal para desenvolver suas estratégias e aprimorar suas habilidades de sprint, contribuindo para o seu sucesso nas corridas de estrada.
Ao analisar o status de Cavendish no ciclismo moderno, sua conquista de vitórias em todos os três Grand Tours já o coloca em um seleto grupo de corredores excepcionais.
No entanto, o fato de ele ter liderado o Giro d’Italia, o Tour de France e a Vuelta a España ao longo de sua carreira coloca ainda mais em evidência a raridade de seus feitos. Isso reduz ainda mais o número de ciclistas que conseguem realizar essa façanha, tornando-o ainda mais único em sua categoria.
É importante destacar que, embora sua carreira tenha se estendido por quase 20 anos — um feito notável para um velocista — houve um período específico, entre 2009 e 2012, em que Cavendish parecia o equivalente veloz de Tadej Pogačar, dominando as sprints e as disputas de liderança como poucos outros ciclistas na história.
Esse período de sua carreira é lembrado como uma era de ouro para o velocista britânico, onde ele parecia imparável, conquistando vitórias atrás de vitórias e estabelecendo uma base sólida para o restante de sua trajetória.
Mark Cavendish, apesar de não possuir a constituição física ideal para o ciclismo de estrada, se destacou como um dos maiores velocistas da história do esporte.
Sua habilidade de conquistar vitórias em sprints, em percursos exigentes como Gent-Wevelgem e Kuurne-Brussels-Kuurne, além de suas vitórias no Campeonato Nacional Britânico de 2022 nas Terras Baixas Escocesas, provou sua versatilidade.
Mesmo se enfrentando desafios em terrenos difíceis, Cavendish conseguiu brilhar em provas de menor quilometragem e até em alguns testes de contra-relógio. Sua especialidade era, sem dúvida, a velocidade, onde se mostrava imbatível, mas as altas montanhas e as classificações gerais eram áreas em que ele não se destacava.
O que realmente diferencia Cavendish no ciclismo não é apenas sua habilidade técnica e suas vitórias, mas a sua coragem e determinação.
Fisicamente, ele não se encaixava no perfil típico de um sprinter de elite, mas sua resistência, tenacidade e um incrível talento natural para aceleração permitiram que ele operasse em um nível superior.
Ele não era apenas um corredor rápido, mas alguém capaz de desafiar as expectativas e quebrar barreiras, operando em uma classe própria, repetidamente.
Entretanto, talvez a maior conquista de Cavendish, muito além de seus recordes no Tour de France e vitórias incontáveis, seja a sua luta pessoal contra as doenças mentais e a depressão clínica.
Sua coragem e determinação para enfrentar esses desafios fora das pistas, especialmente no final de sua carreira, servem como uma fonte de inspiração não apenas para ciclistas, mas para todos aqueles que enfrentam dificuldades emocionais e psicológicas.
Seu legado, portanto, não está apenas nas corridas que venceu, mas na maneira como usou sua visibilidade para inspirar e motivar outros a lutar, independentemente dos obstáculos, dentro e fora do esporte.
Thomas De Gendt – Ciclistas aposentados em 2024
Um dos nomes mais icônicos quando se trata de fugas no ciclismo, Thomas De Gendt se estabeleceu como um especialista inigualável nesse tipo de corrida, conquistando vitórias impressionantes em todos os três Grand Tours — Tour de France, Giro d’Italia e Vuelta a España.
Thomas De Gendt tem sua capacidade de se destacar nas fugas, muitas vezes com longos ataques solitários, o colocou em um nível especial entre os corredores, elevando sua reputação como um mestre das escapadas.
Thomas De Gendt é conhecido por seu talento excepcional de ler a corrida e escolher os momentos exatos para atacar, geralmente em fases críticas das grandes competições.
Sua resistência notável e sua habilidade de suportar condições extremas ao longo de longas distâncias em fuga o tornaram um adversário temido nas grandes provas. Seu estilo de corrida, muitas vezes imprevisível e audacioso, cativou os fãs, que o viam Thomas De Gendt como um corredor com um espírito destemido.
Em sua carreira, Thomas De Gendt obteve vitórias notáveis, incluindo a famosa etapa de montanha no Giro d’Italia, que consolidou sua habilidade de brilhar nas subidas, e vitórias em etapas do Tour de France e Vuelta a España, destacando-se não apenas pelas vitórias, mas pela forma como as conquistava.
A capacidade de Thomas De Gendt de se manter firme, mesmo em fuga com rivais de grande calibre, é uma das razões pelas quais ele é amplamente admirado no pelotão internacional.
Sua especialidade em fugas, combinada com um impressionante portfólio de vitórias, o tornou uma lenda do ciclismo, alguém que conquistou o respeito de seus colegas e fãs por sua bravura, técnica e, acima de tudo, seu compromisso com a liberdade e a imprevisibilidade das escapadas.
Ele pode não ter acumulado o maior número de vitórias em grandes classificações gerais, mas sua habilidade de marcar pontos altos e vencer etapas em condições adversas o coloca entre os maiores especialistas do ciclismo moderno.
Thomas De Gendt, um dos ciclistas mais distintos quando se trata de fugas e escapadas ousadas, acumula uma série de vitórias notáveis ao longo de sua carreira.
Suas 17 vitórias são um reflexo de sua habilidade impressionante em se destacar em grandes provas e sua especialidade em estar à frente nas fugas, com grande resistência e uma habilidade excepcional de resistir ao desgaste das corridas de longa distância.
Entre suas principais vitórias, destaca-se o Tour de France, onde conquistou 2 etapas, mostrando sua força nas montanhas e seu instinto para escapar do pelotão em condições extremas. No Giro d’Italia, De Gendt também fez seu nome, garantindo 2 vitórias de etapa, mais uma vez demonstrando sua habilidade em terrenos montanhosos e desafiadores.
Sua vitória em uma etapa da Vuelta a España também é um marco importante, onde ele soube aproveitar a oportunidade para se destacar e demonstrar todo o seu talento em fugas, algo que é sua marca registrada.
Fora dos Grand Tours, ele conquistou vitórias significativas em competições como o Paris-Nice, com 2 vitórias em etapas, e na Volta à Catalunha, onde venceu 5 etapas, confirmando sua regularidade e sua capacidade de brilhar em etapas desafiadoras.
Outros sucessos incluem vitórias no Tour de Suisse e no Tour de Romandie, onde, além de triunfar em etapas, também se manteve competitivo em competições de alto nível. O Critérium du Dauphiné também teve sua cota de vitórias de De Gendt, consolidando ainda mais sua posição entre os grandes nomes do ciclismo.
Embora o número de vitórias em sua carreira não se compare com os dos maiores sprinters ou escaladores do ciclismo, o papel de Thomas De Gendt como um especialista em fugas e sua habilidade em atacar nas condições mais difíceis tornam-no uma figura admirada e respeitada no pelotão.
Sua capacidade de surpreender e conquistar etapas em corridas de prestígio continua a ser seu legado no esporte.
“Thomas é Thomas”, como o diretor esportivo Mario Aerts frequentemente comentava, resumindo perfeitamente a natureza irreverente e única de Thomas De Gendt no ciclismo.
Ele era um piloto que se recusava a seguir os caminhos convencionais, um verdadeiro rebelde no pelotão, cujos sucessos não se davam apenas por seguir as normas e táticas estabelecidas, mas pela sua habilidade de quebrá-las com ousadia e criatividade.
Isso o transformou em um herói cult, admirado por outros ciclistas não conformistas e um exemplo de como fazer sucesso fora dos padrões habituais.
Em 2012, De Gendt teve a chance de seguir um caminho mais tradicional na carreira, após seu notável terceiro lugar geral no Giro d’Italia, onde também conquistou a mítica subida do Stelvio. Esse resultado poderia ter sido o ponto de partida para uma série de tentativas mais focadas na classificação geral (GC).
No entanto, em vez de tentar solidificar uma carreira como escalador de alto nível ou competidor na GC em grandes corridas, De Gendt optou por seguir um caminho mais difícil, mas que lhe trouxe uma identificação única: o de especialista em fugas.
Ele desafiou o controle rígido das equipes que dominam as classificações gerais nos Grand Tours, como o Tour de France, o Giro e a Vuelta, onde a competição pela vitória final é frequentemente dominada pelas grandes equipes de GC. De Gendt, por sua vez, se destacava nas fugas longas e arriscadas, ganhando respeito não só pela sua coragem e resistência, mas também pela habilidade em se manter à frente em condições extremas, desafiando as táticas convencionais.
Esse estilo o tornou uma lenda entre aqueles que apreciam as táticas ousadas e os movimentos inesperados no ciclismo.
Sua carreira pode não ser marcada por grandes vitórias na classificação geral, mas suas vitórias em etapas, especialmente em grandes provas, e sua habilidade de atacar quando menos esperado, fizeram dele um dos corredores mais respeitados e admirados pelos fãs do esporte.
O nome “Thomas De Gendt” acabou sendo sinônimo de ousadia, resistência e uma abordagem única que inspira ciclistas a desafiar as expectativas.
No entanto, Thomas De Gendt se destacou tremendamente em sua especialidade: as fugas. Ele não só desafiava as expectativas, mas conquistava vitórias em grandes corridas, o que se tornou uma característica emblemática de sua carreira.
Sua habilidade de se destacar nas fugas, especialmente contra os favoritos das classificações gerais, tornou-se uma marca registrada que cativou os fãs e outros ciclistas.
As vitórias de De Gendt, sempre disputadas e muitas vezes inesperadas, transformaram-no em um verdadeiro herói das fugas, o “azarão” que desafiava as probabilidades e se tornava vitorioso.
Entre as vitórias mais notáveis de sua carreira, estão suas duas etapas no Tour de France, incluindo uma vitória histórica no icônico Mont Ventoux, um dos maiores marcos do ciclismo mundial.
Ele também conquistou duas vitórias no Giro d’Italia e uma etapa na Vuelta a España, provando sua versatilidade e habilidade em corridas de grande prestígio. Além disso, De Gendt brilhou em corridas de etapas de alto calibre como o Tour de Suisse, o Tour de Romandie, o Paris-Nice e o Critérium du Dauphiné, todas de nível WorldTour.
Essas conquistas cimentaram sua reputação como um especialista em fugas e alguém capaz de desestabilizar o pelotão em qualquer grande corrida.
É notável que todas, exceto duas de suas 17 vitórias, ocorreram em eventos do WorldTour, destacando ainda mais a consistência de De Gendt nas competições de mais alto nível.
Suas vitórias, longe de serem simples surpresas, foram conquistas merecidas, fruto de sua dedicação, coragem e capacidade de se impor em situações de alta pressão. Mesmo em corridas onde outros buscavam a vitória geral, De Gendt sempre se destacou com seus ataques audaciosos, desafiando o pelotão e conquistando seu lugar entre os grandes.
A Volta à Catalunha foi, sem dúvida, a corrida mais importante e emblemática da carreira de Thomas De Gendt, consolidando sua reputação como um mestre das fugas.
Ao longo de sua participação, ele conquistou impressionantes cinco vitórias de etapa, incluindo duas no Circuito de Montjuic, um dos trechos mais difíceis e icônicos da corrida, no último dia.
Além disso, De Gendt fez história em 2017, quando, na etapa de abertura da Volta à Catalunha, ele conquistou uma vitória memorável, ultrapassando seus rivais por quase três minutos — uma margem notável, especialmente considerando a natureza exigente das competições de WorldTour.
O sucesso de De Gendt em uma especialidade onde a taxa de falhas é alta — principalmente em corridas de grandes etapas — colocou-o, de maneira justa, no radar das equipes de classificação geral (GC), que passaram a monitorar seus movimentos desde o início das provas.
Sua capacidade de atacar de forma eficaz e resistir a ataques tornou-se um trunfo para qualquer equipe que desejasse controlar os movimentos iniciais e evitar surpresas.
De Gendt não era apenas um especialista em fugas, mas também um ciclista de equipe altamente valioso.
Mesmo quando estava trabalhando para o time, ele frequentemente se mostrava mais do que capaz de resistir aos ataques e, muitas vezes, ultrapassava seus perseguidores com facilidade.
Sua habilidade de manter o ritmo e a paciência ao longo das etapas, como demonstrado em suas vitórias memoráveis, como a do Giro d’Italia nas imponentes colinas da orla de Nápoles, é algo que ficará na memória dos fãs e será estudado por muitos ciclistas no futuro como uma verdadeira “aula de arte” sobre como se destacar em fugas.
Essas vitórias de De Gendt, especialmente em momentos de grande tensão, com o pelotão se aproximando implacavelmente, solidificam sua reputação como um dos maiores estrategistas do ciclismo moderno.
Ele não apenas desafiou as probabilidades, mas também ensinou o que significa ser audaz e, ao mesmo tempo, habilidoso, sabendo exatamente quando atacar e como manter-se à frente, mesmo sob pressão.
Cristina Majerus – Ciclistas aposentados em 2024
SD Worx-Protime sempre foi uma das equipes mais dominantes no ciclismo feminino, e Chantal van den Broek-Blaak pode ser considerada uma das figuras mais representativas dessa equipe ao longo de sua carreira.
A ciclista holandesa, conhecida por sua força e habilidade em clássicas e provas de um dia, se destacou como um trabalhador essencial para a equipe, acumulando vitórias em grandes competições e ajudando suas companheiras a alcançar a vitória em várias ocasiões.
Van den Broek-Blaak conquistou uma carreira de sucesso, destacando-se em eventos como o Tour de Flandres, uma das provas mais icônicas do ciclismo mundial, e Liège-Bastogne-Liège, com a vitória em ambas as corridas.
Ela também teve um grande desempenho no Campeonato Mundial de Ciclismo de Estrada, sendo parte crucial da vitória de sua equipe em várias competições por equipes e conquistando o título de campeã mundial de estrada em 2017, uma de suas maiores vitórias individuais.
Ao longo dos anos, Chantal se tornou um nome fundamental no ciclismo feminino, com um trabalho incansável nas provas mais desafiadoras, onde sua capacidade de atacar e controlar a prova em parceria com outras ciclistas foi essencial para o sucesso coletivo.
Além de sua consistência nas grandes corridas, ela também conquistou etapas e pódios em outras clássicas importantes, sempre mostrando seu valor como uma ciclista de grandes habilidades táticas e resistência.
Em resumo, Chantal van den Broek-Blaak, trabalhando ao lado de outras estrelas da SD Worx-Protime, conquistou uma carreira que vai além das vitórias individuais, contribuindo imensamente para o sucesso de sua equipe e sendo um exemplo de trabalho em equipe e dedicação ao longo de sua trajetória.
Ellen van Dijk é uma das ciclistas mais renomadas da história do ciclismo feminino, destacando-se não apenas pela sua consistência e longevidade, mas também pela sua versatilidade em várias disciplinas do esporte.
Com uma carreira que abrange várias vitórias importantes, ela é amplamente reconhecida por seu desempenho impressionante no contra-relógio, além de suas conquistas em corridas de estrada e até no ciclocross.
Entre suas vitórias de maior destaque, estão o Boels Ladies Tour, onde ela demonstrou sua força como uma competidora de alto nível, além de 10 títulos do Campeonato Nacional de corrida de estrada, mostrando sua habilidade e resistência nas mais diversas condições.
O Campeonato Nacional de contra-relógio, que ela conquistou em 2017, é outra de suas vitórias marcantes, evidenciando sua excepcional capacidade de cronometragem e seu domínio nesta especialidade.
E, se isso não fosse suficiente, Ellen ainda conquistou 12 títulos nacionais no ciclocross, o que destaca ainda mais sua versatilidade e adaptação ao diferentes tipos de terreno e disciplina dentro do ciclismo.
Com um total de 45 vitórias em sua carreira, Ellen van Dijk consolidou-se como uma das ciclistas mais completas, sendo uma referência tanto nas provas de contra-relógio quanto nas corridas de estrada e ciclocross, além de sua capacidade de trabalhar para sua equipe nas grandes competições.
Sua carreira é marcada pela persistência, resistência e uma habilidade impressionante de se adaptar a diversos tipos de provas e condições, o que a torna uma das mais respeitadas ciclistas da atualidade.
Quando Christine Majerus anunciou sua aposentadoria para o final de 2024, no meio da temporada, a reação foi praticamente unânime: um profundo lamento, especialmente dentro de sua equipe, a SD Worx-ProTime.
Embora Majerus não fosse conhecida por um número exorbitante de vitórias individuais — apesar de impressionantes 17 títulos nacionais de contra-relógio em Luxemburgo — seu impacto nos bastidores era inestimável. Ela desempenhou um papel fundamental como trabalhadora incansável e peça-chave para o sucesso da equipe número um do ciclismo feminino.
“Ninguém sabe o quão importante Christine é no desenvolvimento desta equipe. Se você consegue ficar por 10 anos em uma equipe e fazer um trabalho tão bom, como Christine faz, todos sabem o quanto ela é uma boa ciclista e uma boa pessoa”, declarou Danny Stam, gerente da equipe, destacando tanto sua habilidade profissional quanto suas qualidades humanas.
Ao longo de uma década na SD Worx-ProTime, Christine Majerus se consolidou como um dos pilares da equipe, ajudando suas companheiras a conquistar vitórias e a manter a consistência em alto nível no cenário internacional.
Sua lealdade, trabalho árduo e capacidade de colocar o coletivo à frente do individual não apenas a tornaram indispensável dentro da equipe, mas também uma referência de profissionalismo e espírito esportivo no mundo do ciclismo.
“Sempre falamos sobre os vencedores, mas isso nunca é possível sem ciclistas como Christine. Ela é uma das chaves mais importantes para você conquistar suas vitórias.” Essa frase reflete perfeitamente o impacto de Christine Majerus no ciclismo, uma atleta cuja contribuição como domestique a colocou entre as mais lendárias trabalhadoras de equipe de todos os tempos.
Durante sua carreira, Majerus se destacou não apenas pela força e técnica, mas também por sua habilidade em liderar e apoiar suas companheiras de equipe nas corridas mais desafiadoras, sejam Clássicas ou Grandes Voltas. Em 2020, ela foi reconhecida como uma das 10 melhores trabalhadoras de equipe da temporada pela Cyclingnews.
A colega Dani Ostanek destacou que “a capitã indiscutível da estrada estava na equipe em quatro das sete vitórias comerciais durante a temporada, incluindo todos os quatro triunfos do Women’s WorldTour”.
Entre seus desempenhos mais notáveis, destaca-se seu papel fundamental para a equipe vencedora em corridas icônicas como Le Samyn (onde ficou em segundo lugar), La Flèche Wallonne, Gent-Wevelgem e o Tour de Flanders.
Mesmo longe dos holofotes das grandes vitórias individuais, Majerus era a força invisível que possibilitava os triunfos de suas companheiras, consolidando-se como uma peça insubstituível em uma das equipes mais dominantes do ciclismo feminino.
Christine Majerus não foi uma atleta que buscava os holofotes, mas sim alguém cujo impacto era medido pela consistência e pela habilidade de fortalecer sua equipe.
“Não houve uma performance de destaque para Majerus em 2020; em vez disso, ela fez como sempre faz para fornecer uma cabeça calma e experiente na estrada, a chave para seu sucesso contínuo”, concluiu Dani Ostanek ao destacá-la entre as melhores trabalhadoras de equipe.
Essa descrição, na verdade, poderia ser aplicada a qualquer momento da carreira de Majerus.
Apesar de ser reconhecida principalmente como uma peça essencial nos bastidores, Majerus também brilhou individualmente. Ao longo de sua carreira, conquistou 47 vitórias, incluindo impressionantes 29 títulos nacionais de estrada e 11 de ciclocross, mostrando sua versatilidade e força como atleta.
“Quando comecei [na Boels Dolmans, antiga patrocinadora do time SD Worx em 2014, o objetivo era tentar me tornar o melhor time do mundo, e isso foi feito rapidamente”, refletiu Majerus ao anunciar sua aposentadoria, aos 37 anos.
“O objetivo mudou para permanecer como número um, o que foi um trabalho duro, também porque todos os outros times se esforçaram, e nunca ficou mais fácil. Nós sempre fizemos acontecer. Essa é uma grande conquista.”
Sua dedicação ao longo de uma década na SD Worx-ProTime foi crucial para consolidar a equipe como a número um do mundo. Seja liderando na estrada ou fortalecendo suas companheiras, Majerus será lembrada como um pilar da excelência no ciclismo feminino.
Greg Minnaar – Ciclistas aposentados em 2024
Principais vitórias (MTB):
- Série Mundial de Mountain Bike DH: 3 títulos
- Copas do Mundo de MTB DH: 22 vitórias
- Campeonatos Mundiais de MTB (DH): 4 títulos
Esses números consolidam o(a) atleta como uma lenda no Downhill (DH), uma das modalidades mais emocionantes e técnicas do mountain bike, marcada pela coragem, habilidade e velocidade em trilhas extremas.
Assim como a aposentadoria de Mark Cavendish trouxe o encerramento de uma era no ciclismo de estrada, o afastamento de Greg Minnaar, astro sul-africano do downhill MTB, das competições da Copa do Mundo do próximo ano marca o fim de um dos capítulos mais icônicos da história do esporte.
Ao longo de mais de duas décadas de carreira, Minnaar, hoje com 43 anos, se tornou um verdadeiro pilar no cenário do downhill. Ele conquistou quatro títulos mundiais – o primeiro em 2003 e o mais recente em 2021 –, três títulos gerais da Copa do Mundo e alcançou um recorde impressionante de 23 vitórias em etapas da Copa do Mundo, feito que solidifica seu legado.
Não é à toa que Greg Minnaar carrega o apelido de GOAT (Greatest of All Time), refletindo sua maestria, consistência e o impacto incomparável que deixou no mundo do mountain bike.
De acordo com a WhistlerMountainBike, Greg Minnaar era reconhecido por seu estilo de corrida suave e discreto, uma abordagem que o levou a alcançar números impressionantes no esporte.
Ele acumulou um recorde de 19.434 pontos na Copa do Mundo, mais do que qualquer outro ciclista, e manteve uma impressionante taxa de pódios de 51,8%, subindo ao pódio em 86 das 166 corridas que disputou.
Minnaar começou sua trajetória no downhill de alto nível ainda muito jovem, aos 16 anos, em 1997. Ele recebeu uma permissão especial para competir em uma etapa de elite da Copa do Mundo em Stellenbosch, na África do Sul, dando início a uma das carreiras mais lendárias do mountain bike.
Em 1998, Greg Minnaar ainda dependia do apoio de lojas de bicicletas locais na África do Sul, mas isso não o impediu de conquistar o título nacional de downhill (DH).
Sua transição para o cenário internacional veio em 2000, competindo como júnior pela equipe britânica Animal Orange. Já em 2001, ao se juntar à Global Racing, Minnaar alcançou um marco importante ao vencer sua primeira corrida da Copa do Mundo, em Kaprun, Áustria, e garantir o título geral da série.
A essa altura, Minnaar já era amplamente reconhecido como um dos grandes nomes do downhill, mas 2008 marcou o auge de seu sucesso na Copa do Mundo. Ele subiu ao pódio em todas as oito etapas da temporada, vencendo três delas e, como esperado, levou o título geral.
No entanto, o momento mais marcante de sua carreira veio no ano seguinte, em 2009, quando conquistou o título do Campeonato Mundial em sua terra natal, Pietermaritzburg, África do Sul. Essa vitória diante de sua torcida foi um ponto alto que consolidou seu status como lenda do esporte.
Em 2015, Greg Minnaar entrou para a história ao reivindicar o recorde de vitórias na Copa do Mundo de Downhill, com sua 18ª vitória, alcançada em Lenzerheide, Suíça.
Por coincidência, foi também nesse mesmo resort que ele conquistou seu último título na Copa do Mundo de DH, solidificando ainda mais sua posição como uma lenda do esporte. Contudo, o último grande marco de sua carreira veio em 2021, quando venceu o Campeonato Mundial de Mountain Bike na prova de Downhill, em Val di Sole, Itália, uma conquista que coroou sua longeva e brilhante trajetória.
Depois de assumir um papel mais estratégico em sua equipe final, a Norco Factory Racing, Minnaar anunciou sua aposentadoria das competições de Copa do Mundo em outubro de 2024, durante a etapa final da temporada em Mont-Sainte-Anne, Canadá.
Apesar disso, ele deixou a porta aberta para continuar competindo em eventos de menor destaque no downhill a partir de 2025, o que mantém viva a esperança de ainda vê-lo em ação nos próximos anos.
Michael Morkov – Ciclistas aposentados em 2024
Com uma carreira multifacetada que se destacou tanto na estrada quanto na pista, o ciclista conquistou marcos notáveis ao longo dos anos. Suas principais vitórias incluem o ouro no Madison Olímpico, um Campeonato Mundial de Pista na perseguição por equipes e três títulos mundiais no Madison.
Além disso, sua habilidade como sprinter foi evidenciada com uma vitória de etapa na Vuelta a España e três títulos do Campeonato Nacional de Corrida de Estrada.
Na pista, ele acumulou impressionantes 13 títulos nacionais, demonstrando sua versatilidade e consistência em diferentes disciplinas. Com um total de 5 vitórias significativas na carreira, o atleta se consolidou como um nome de respeito tanto no velódromo quanto nas estradas.
Michael Mørkøv, um dos ciclistas mais respeitados de sua geração, foi uma peça fundamental no sucesso de Mark Cavendish, ajudando-o a conquistar várias vitórias de etapas em grandes corridas, como o Tour de France, enquanto integrava equipes como QuickStep e Astana.
Mørkøv ficou famoso por sua habilidade como “pássaro de tempestade” (o líder de pelotão), sendo essencial para as vitórias de Cavendish, guiando-o com precisão para o sprint final.
No entanto, as vitórias de Mørkøv não se limitam a seu trabalho como líder de equipe. Ele também conquistou uma vitória de etapa na Vuelta a España em 2013, onde sua tática e força ajudaram sua equipe a pegar uma fuga que estava à vista da linha de chegada.
Além disso, Mørkøv obteve três títulos nacionais de corrida de estrada, mostrando sua versatilidade e capacidade de competir ao mais alto nível em várias disciplinas.
Agora, com sua aposentadoria como ciclista, Mørkøv está pronto para fazer a transição para uma nova fase de sua carreira como técnico da seleção dinamarquesa, aproveitando sua experiência no pelotão e o respeito que conquistou ao longo dos anos para guiar a nova geração de ciclistas dinamarqueses.
Michael Mørkøv, que começou sua carreira com uma paixão pela pista, se destacou de forma excepcional nas competições de velódromo, especialmente em provas de Madison.
Sua habilidade e sintonia com seu parceiro, Lasse Norman Hansen, levaram-no à conquista do ouro olímpico de Madison em 2020. Além disso, Mørkøv colecionou três títulos mundiais de Madison e um título mundial na perseguição por equipes, cimentando sua posição como um dos melhores especialistas da história do ciclismo de pista.
No entanto, foi no ciclismo de estrada que ele se consolidou como uma lenda, especialmente com seu trabalho de liderança e experiência em sprints.
Embora tenha começado sua carreira como um ciclista mais focado em competições de pista, ele se transformou em um dos melhores “pássaros de tempestade” (domesticados) do pelotão, trabalhando com Mark Cavendish para conquistar inúmeras vitórias em grandes etapas.
O ponto de virada foi sua transição para o trabalho de liderança em tempo integral, começando com Alexander Kristoff na Katusha em 2016 e 2017. Esse novo papel de liderança lhe permitiu aplicar sua experiência e visão estratégica de corrida de forma eficaz, tornando-se essencial para o sucesso de suas equipes.
Agora, como futuro técnico da seleção dinamarquesa, Mørkøv leva para sua nova função uma vasta experiência em ambas as modalidades – estrada e pista – além de seu talento para estratégia e trabalho em equipe, que o tornaram uma das figuras mais respeitadas no ciclismo mundial.
Michael Mørkøv, com sua experiência inestimável e habilidades de liderança, se tornou um pilar indispensável para alguns dos maiores velocistas do pelotão, incluindo Elia Viviani, Sam Bennett, Fabio Jakobsen e, claro, Mark Cavendish.
Entre 2018 e 2022, quando Mørkøv estava na QuickStep, ele desempenhou um papel fundamental no sucesso de seus companheiros de equipe, garantindo que eles estivessem na posição ideal para a finalização dos sprints.
Seu timing perfeito e a capacidade de entregar seu velocista na melhor posição possível, como ele próprio mencionou, foram cruciais para tantas vitórias.
A capacidade de Mørkøv de adaptar-se às diferentes personalidades e necessidades de seus velocistas tornou-o ainda mais valioso, como ele disse em uma entrevista ao Cyclingnews em 2022.
“Eu realmente gosto de trabalhar com todos eles”, afirmou Mørkøv, destacando que, apesar das diferenças de personalidade, o foco sempre foi o mesmo: garantir que seu sprinter estivesse na posição ideal para alcançar o melhor resultado possível nos últimos metros.
Seu trabalho com Cavendish, que culminou nas vitórias de “Projeto 35” no Tour de France 2024 com a Astana, é um exemplo perfeito dessa sinergia.
Mørkøv não apenas desempenhou um papel fundamental nas vitórias de Cavendish, mas sua presença foi crucial para manter o desempenho de elite nas grandes voltas, consolidando sua reputação como um dos melhores “líderes de trem” do pelotão mundial.
Rigoberto Urán – Ciclistas aposentados em 2024
O ciclista Michael Mørkøv teve uma carreira repleta de conquistas impressionantes, especialmente nas grandes voltas e corridas clássicas. Suas principais vitórias incluem:
- Tour de France: 1 etapa
- Giro d’Italia: 2 etapas
- Vuelta a España: 1 etapa
- GP de Quebec
- Tour de Suisse: 2 etapas
- Volta à Catalunha: 1 etapa
- Milão-Torino
- Gran Piemonte
Com um total de 14 vitórias na carreira, Mørkøv se destacou como um dos principais líderes de trem no pelotão, trabalhando ao lado de grandes velocistas como Mark Cavendish e Elia Viviani, além de ser reconhecido por sua habilidade estratégica em sprints e por entregar os velocistas na melhor posição para a vitória.
Sua versatilidade nas grandes voltas e em corridas clássicas mostra a amplitude de seu talento, tornando-o um nome respeitado no ciclismo mundial, especialmente por sua importância no trabalho de equipe e papel de liderança.
O terceiro momento que destaca a personalidade única de Rigoberto Urán é um exemplo perfeito de como ele equilibra sua habilidade de competidor de elite com uma leveza de espírito.
Durante a coletiva de imprensa no Gran Camiño, sua preocupação com o prazer simples de encontrar um bom restaurante ao final do dia é uma expressão de sua natureza descontraída e de como ele mantém a perspectiva saudável sobre sua vida como ciclista.
Esse episódio mostra um Urán descomplicado, que sabe que, apesar das exigências de seu esporte, é importante manter os pés no chão e apreciar as pequenas coisas, como uma boa refeição após um dia duro.
Esse senso de humor leve e sua habilidade de se distanciar da pressão é algo que, sem dúvida, ressoou tanto com a mídia quanto com os fãs, tornando-o ainda mais querido fora das competições.
Ele se recusa a ser excessivamente sério, o que também reflete uma cultura de ciclismo mais humanizada, em que a personalidade do atleta é valorizada tanto quanto seus resultados.
Além disso, sua carreira impecável no ciclismo de estrada, com vitórias de etapa nos três Grand Tours, pódios no Giro d’Italia e no Tour de France, além da medalha de prata olímpica em Londres 2012, solidifica ainda mais seu legado como um dos ciclistas mais completos e carismáticos da história recente.
Rigoberto Urán não é apenas um atleta excepcional; ele é alguém que sabe como manter um equilíbrio saudável entre a pressão do esporte e a leveza da vida, sendo acessível e genuíno, algo raro no mundo dos esportes de elite.
A importância de Rigoberto Urán vai além de suas conquistas nas estradas e de sua personalidade cativante. Durante os anos difíceis para o ciclismo colombiano, onde havia uma escassez de sucessos em competições internacionais, Urán assumiu um papel pioneiro ao ajudar a moldar a nova geração de ciclistas colombianos.
Ele se tornou mentor e protetor para jovens talentos, guiando-os nos primeiros passos da carreira europeia e sendo uma figura fundamental no desenvolvimento do ciclismo colombiano na elite mundial.
Além disso, Urán também se destacou como empresário, usando sua fama e influência para criar empresas de sucesso. Sua linha de roupas ciclísticas, rede de cafeterias e marcas de bicicletas na Colômbia são exemplos de como ele construiu um império paralelo ao esporte, criando uma marca forte e projetos empresariais sustentáveis.
De acordo com a revista Forbes, sua empresa global estava avaliada em mais de 42 milhões de dólares em 2022, um marco que demonstra sua visão empreendedora e a força de sua marca pessoal.
Essa combinação de sucesso no esporte e visão de negócios não só consolidou Urán como uma das grandes figuras do ciclismo, mas também o transformou em um verdadeiro ícone multifacetado. Seja nas estradas ou no mundo dos negócios, ele deixou uma marca duradoura e continua a ser uma fonte de inspiração para muitos.
A personalidade e o carisma de Rigoberto Urán são, sem dúvida, os aspectos que o tornam único e o destacam não só no ciclismo, mas também em diversas outras áreas da vida.
O fato de ele ter uma novela indicada ao Grammy, baseada em sua vida e extremamente popular, é uma prova de como sua história e presença transcenderam o mundo do ciclismo. Urán não é apenas um corredor, mas uma verdadeira personalidade pública, com um impacto cultural que vai além dos limites do esporte.
Além disso, a sua decisão de seguir carreira no futebol após a aposentadoria é mais um exemplo de sua audácia e visão.
Não é todo atleta que consegue transitar com tanta naturalidade de um esporte para outro, ainda mais em uma área tão competitiva quanto o futebol. Urán tem a ambição de jogar, não apenas gerenciar, o que mostra sua determinação em desafiar novos limites, mesmo após uma carreira de sucesso no ciclismo.
Quando o momento de sua aposentadoria chegar, Rigoberto Urán será mais do que lembrado apenas por suas conquistas nas Grandes Voltas e nas medalhas olímpicas.
Ele será celebrado como um ícone do ciclismo e uma personalidade multifacetada, cujas futuras aventuras no mundo do esporte e do entretenimento certamente manterão todos os olhos voltados para ele. O que Urán fizer a seguir, seja no futebol, em novos negócios ou como influenciador cultural, será tão fascinante quanto sua carreira nas estradas.
Mais notáveis Ciclistas aposentados em 2024
A aposentadoria de Anna Shackley, aos 22 anos, é uma das mais tristes na lista de Ciclistas aposentados em 2024.
Com um talento notável e uma carreira promissora à sua frente, a decisão de parar devido a problemas cardíacos, uma condição que ela chamou de “devastadora”, certamente deixou uma marca no ciclismo britânico e internacional.
Sua conquista como campeã sub-23 de estrada e sua medalha de bronze no Campeonato Mundial de Glasgow em 2023 foram apenas o começo de uma trajetória que muitos acreditavam que seria longa e cheia de vitórias. No entanto, sua saúde teve de ser a prioridade, e ela deixa o esporte no auge de seu potencial na lista dos Ciclistas aposentados em 2024.
Além disso, o final de Audrey Cordon-Ragot e Alice Wood também marca a despedida de duas ciclistas que deixaram um impacto significativo no ciclismo feminino.
Cordon-Ragot, com seus sete títulos nacionais franceses de contrarrelógio e dois títulos nacionais na estrada, será lembrada como uma das melhores polivalentes de sua geração, e sua habilidade em diferentes tipos de competição é algo raro no esporte.
Alice Wood, por sua vez, ficou marcada pela vitória sobre Marianne Vos no BeNe Ladies Tour de 2017, um feito impressionante que certamente ficará gravado na história do ciclismo feminino. Sua carreira também incluiu a dupla vitória nacional britânica na estrada e contra o relógio em 2019.
Esses nomes são apenas uma amostra da grande quantidade de ciclistas que, ao longo de 2024, dirão adeus ao esporte competitivo, deixando um legado de talento, dedicação e conquistas que inspirarão as próximas gerações de ciclistas.
Robert Gesink, após uma carreira longa e bem-sucedida com a equipe Visma-Lease a Bike, é mais lembrado por seu papel essencial nas etapas de alta montanha, onde demonstrou uma habilidade impressionante, especialmente em corridas como a Vuelta a España.
Sua vitória em uma etapa de montanha no Aubisque é um marco que ilustra sua capacidade em terrenos desafiadores. Contudo, seu trabalho incansável como membro de apoio nas montanhas foi fundamental para a equipe, sendo um dos pilares da Visma durante os últimos anos.
De maneira semelhante, Luke Rowe (Ineos Grenadiers) teve destaque nas Clássicas com seu espírito de luta e consistência, sendo uma peça-chave nas grandes competições, como Paris-Roubaix e Tour de Flandres.
Embora seu nome seja associado às vitórias de outros, seu papel como ajudante de luxo para os líderes da equipe ao longo das edições do Tour de France e outras competições de grande porte é inegável.
Gorka Izagirre também merece ser destacado, especialmente pela sua vitória memorável em 2017 no Giro d’Italia, ao conquistar uma etapa na transição ultradifícil pelo Parque Nacional de Gargano.
Esta vitória foi um ponto alto em sua carreira, mas, como os outros, seu maior legado será seu trabalho em equipe, dando apoio em momentos cruciais e garantindo a força de seus líderes durante os grandes momentos das competições.
Esses ciclistas, apesar de não terem sempre os holofotes voltados para eles, foram indispensáveis para suas equipes ao longo dos anos e certamente deixarão um legado de dedicação, consistência e trabalho árduo.
A aposentadoria de ciclistas valiosos como Dario Cataldo, Lawson Craddock, Ignatas Konovalovas, Lilian Calmejane, Jacopo Guarnieri, Patrick Bevin e Domenico Pozzovivo representa o fim de uma era para alguns dos ciclistas mais importantes no trabalho de equipe e nos bastidores do pelotão.
- Dario Cataldo (Lidl-Trek) foi um alpinista italiano que sempre desempenhou um papel importante como apoio em etapas de montanha, oferecendo resistência e suporte essencial para seus líderes durante as grandes corridas. Sua consistência nas subidas foi fundamental, especialmente em competições como o Giro d’Italia e o Tour de France.
- Lawson Craddock (Jayco-AlUla) se destacou como um especialista em contrarrelógio (TT), mas também era conhecido pelo seu espírito de equipe, ajudando seus colegas de equipe em várias etapas importantes. Sua recuperação de uma arritmia cardíaca foi uma história notável de perseverança, e ele retornou às corridas com força em 2024.
- Ignatas Konovalovas (Groupama-FDJ) teve um grande momento ao derrotar Bradley Wiggins em uma etapa de TT do Giro, mostrando sua habilidade e destreza em contrarrelógios. Embora menos reconhecido, ele foi um fundamental gregário para sua equipe ao longo de sua carreira.
- Lilian Calmejane (Intermarché-Wanty) conquistou uma importante vitória em uma etapa alpina do Tour de France em 2017, um feito memorável na carreira de um ciclista que também era conhecido por seu espírito de luta nas montanhas.
- Jacopo Guarnieri (Lotto-Dstny), como especialista em lead-out, foi essencial para os sprinters italianos, garantindo posições perfeitas para os velocistas em momentos cruciais de competições. Seu trabalho em equipe nas sprints foi vital para o sucesso de muitos de seus companheiros de equipe.
- Patrick Bevin (DSM-Firmenich-Post NL) foi um ciclista dedicado e versátil, conquistando a vitória no Tour Down Under e se recuperando de dificuldades cardíacas. Seu retorno às competições em 2024 foi notável, mas ele decidiu se retirar aos 33 anos.
- Domenico Pozzovivo (VG Group-Bardiani CSF-Faizanè), que construiu uma carreira longa e notável, foi conhecido por sua perseverança após enfrentar inúmeros acidentes e lesões graves. Sua dedicação ao ciclismo foi um exemplo de resiliência, e ele optou por pendurar as botas aos 41 anos.
Esses ciclistas, apesar de nem sempre estarem no topo das manchetes, desempenharam papéis cruciais para suas equipes ao longo de suas carreiras, ajudando em vitórias de etapas, classificações gerais e, principalmente, no trabalho de equipe que muitas vezes passava despercebido, mas que era fundamental para o sucesso coletivo.
A aposentadoria deles marca o fim de uma era, mas seu legado continuará a inspirar a próxima geração de ciclistas.
A aposentadoria de Joey Rosskopf, Luis Ángel Maté e Simon Geschke marca o fim de carreiras distintas, mas que tiveram um impacto significativo nas suas equipes e no ciclismo de alto nível.
- Joey Rosskopf foi uma peça-chave para a BMC em seus melhores anos, ganhando destaque por sua habilidade nas corridas de uma semana e em várias competições de alta montanha. Com sua aposentadoria na Q36.5, Rosskopf deixa um legado de comprometimento e consistência, além de ser uma figura respeitada no ciclismo norte-americano.
- Luis Ángel Maté (Euskaltel-Euskadi), um ciclista com forte compromisso ambiental e ativismo, também se destacou por sua presença em etapas montanhosas e por ser um defensor do ciclismo sustentável. Seu papel como líder de equipe e ativista fez dele um dos ciclistas mais interessantes da cena do WorldTour.
- Simon Geschke (Cofidis) é talvez um dos ciclistas mais memoráveis por sua habilidade nas etapas de montanha, com algumas vitórias significativas, incluindo uma vitória de etapa no Tour de France. Geschke, conhecido por sua barba característica, se destacou como um ciclista persistente e de apoio nas grandes voltas, além de ser sempre uma presença carismática e popular no pelotão.
Esses ciclistas representam uma mistura de talentos e contribuições valiosas para o ciclismo, desde o trabalho de equipe e apoio nas montanhas até o ativismo e o legado pessoal.
Embora nem sempre sejam os mais lembrados pelos grandes resultados individuais, seu impacto no esporte vai muito além das vitórias. Cada um deles ajudou a moldar suas equipes e o cenário do ciclismo mundial de maneira única e significativa.
Via Cycling News e Aliança Bike
Bike com muito Bacon já está com sadades deles